Nascido em Cachoeira, a 120 km de Salvador, Edson Gomes pensava em ser um craque de futebol. Aos 16 anos, porém, a tendência musical foi mais forte e ele abraçou a carreira artística, ao ganhar o 1º lugar em um festival estudantil do colégio estadual de sua cidade natal. A música era "Todos Devem Carregar Sua Cruz". As dificuldades do inicio da carreira fazem o jovem Edson Gomes abandonar os estudos e lançar-se no mercado de trabalho.
Edson parte para São Paulo em 1982 e se emprega no setor de construção civil. Paralelamente, o cantor tece seu caminho musical: grava um compacto simples, como melhor intérprete do Festival Canta Bahia, e um outro pelo Troféu Caymmi, quando ganhou com a musica Rasta.
Seis anos depois, em 1988, gravou o disco Reggae e Resistência, de onde saiu seu primeiro hit nacional: a romântica Samarina.
Nesse trabalho já estava delineado seu estilo: um roots reggae engajado, profundamente inspirado por Bob Marley e Jimmy Cliff. Foi o primeiro disco lançado pela EMI.
Em 1990, lança seu segundo disco, Recôncavo. Em 1992, sai o terceiro LP, Campo de Batalha. O sucesso se espalha pelo Nordeste e pelo Brasil. Em 1996, Edson abre o show de Alpha Blondy em Salvador, realizado no Costa Verde Tênis Clube, onde tocou para quase 22.000 pessoas que cantaram suas musicas. Foi o maior evento de reggae do ano na Bahia.
O quarto disco, "Resgate fatal", chega em 95, com sucesso absoluto de vendas e de rádios, emplacando a canção Isaac. Apocalipse, lançado em 1999, traz músicas contundentes como Camelô (Edson Gomes / Zé Paulo Oliveira), O país é culpado e Apocalipse (também do autor); porém, Edson explora seu lado romântico em canções como Perdido de Amor (que chegou a ser gravada pela Timbalada), Amor Sem Compromisso, Me Abrace e outras. Seu mais recente álbum foi lançado no ano passado e se chama "Acorde, Levante e Lute".
No mesmo ano de 1999, Edson deixa a gravadora EMI, que resgata os sucessos antigos do reggaemen, lançando-os na coletânea dupla Meus Momentos, com grande aceitação do público.
O cantor tem uma legião fiel de seguidores, devido aos dramas sociais do cotidiano, embora não tenha uma grande fama nacional, devido a suas críticas a vários setores da sociedade. Em 2001, lançou seu primeiro disco independente, Acorde, Levante e Lute.
Seu trabalho mais recente é Ao Vivo em Salvador, seu primeiro CD e DVD ao vivo, registro de um show no parque aquático Wet'n'Wild de Salvador, Bahia, em dezembro de 2005.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Anelis Assumpção
É nesse retrato do agora que Anelis Assumpção aparece com disco novo. Seu segundo disco. Depois de gerar um filho e digerir mais da vida, ela manda na lata "Cê tá com tempo? Eu tô aqui pra jogar conversa dentro". E aí você desfragmenta de imediato. No trânsito, na rede, no corre ou no mole. Como não? Quem pede é uma mulher com dicção clara e um timbre que suaviza o que tá dentro e o que tá fora. Cremoso. Tô dentro, Anelis! E assim o disco começa, com essa sedução direta. Um convite na reta. Vamos nessa. Me leva! Tô com tempo. Aceito. "Eu gosto assim", diz uma das músicas. Como é bom começar gostando e seguir com vontade de gostar.
Quando você escuta um disco por uns dias ele entra na sua língua, você aprende a cantar junto, deixando as letras entrarem um pouco ou muito na sua história. Todo mundo vira intérprete quando engole um disco. "Anelis e os Amigos Imaginários" é um disco desses de se engolir. De se viver e desfrutar cada pedaço-trecho, cada faixa-fatia. E inteiro.
O trabalho foi produzido pela cantora e pelos músicos arretados Bruno Buarque, Cris Scabello, MAU e Zé Nigro. Uma produção coletiva e certeira que é sentida sutilmente na assinatura individual de cada um.
Não pra menos, eles fazem parte da banda que acompanha Anelis desde o começo de sua carreira solo e que agora dá nome ao disco: ‘Anelis Assumpção e os Amigos Imaginários'.
Nome encontrado pra banda numa coxia da vida, aquele momento único. Pimba!
Além dos rapazes, a banda conta com a guitarrista Lelena Anhaia e o trombonista Edy Trombone no bando. Essa liga coesa entre pessoas que tem intimidade e compatibilidade sonora e gentileza poética para transitar entre os versos e frases sugeridas por Anelis, fazem a diferença absoluta para a sonoridade do disco. Eles se completam. Anelis e seu bando trocam fluídos o a cada frame canção. E se divertem. Um disco de bando. Um som de banda.
Quase que ao vivo, possibilidade para mestres e íntimos. Neste caso. Temos os dois.
Está tudo nítido, baixo, bateria, guitarras, teclados, efeitos, voz. Mérito também do nova-iorquino Victor Rice, produtor e mestre em sonoridades jamaicanas, responsável pela elegante mixagem das músicas.
Afinidade já sentida em Not Falling, single produzido e lançado em 2012 por Anelis e os Amigos Imaginários ( na época a banda ainda não tinha este nome) e mixado pelo mestre Victor com direito a uma dub version no lado B do compacto. Um luxo!
Aliás, todas as faixas de 'Anelis Assumpção e os Amigos Imaginários', contam com versões dub que 'um dia serão lançadas', o que nos dá a deliciosa sensação de que poderemos desfrutar ainda mais dessa brincadeira de bando sem fim.
Segura, suave, forte, Anelis canta o amor, a individualidade, o tempo e os nós. É spiritual but not religious. Faz love songs unissex. São onze músicas e um poema falado. A voz contralto surpreende em agudos sutis, sussurros roucos e graves firmes. Impossível não ficar seduzida pelo seu canto. Das canções, três são em parceria. “Devaneios”, com o baiano swingado Russo Passapusso é uma música para se dançar. Deixar-se levar pelo baixo, programações + Russo e Anelis. Nela, a filha de Itamar Assumpção, morador da Penha e criador de orquídeas, canta “na minha casa no cume da Lapa por entre as camélias” e você pode sentir sua origem. Um pouco no som e muito no jardim de Anelis. “Declaração” junta a cantora com Céu e Kiko Dinucci, que recita a letra e toca uma guitarra al dente. A música é a cara dos três, fala dos “impostos do coração” (no sentido de tributos) e é completada por Rodrigo Campos na guitarra e no coro. E por falar em entrosamento, o rock “Minutinho”, feita com os irmãos Alzira E. e Jerry Espíndola e o poeta Arruda, confirma a liga entre entre eles que são parceiros frequentes (o primeiro disco traz duas parcerias com os irmãos Espíndola).
As outras faixas são só de Anelis. Todas e inteiras. “Cê tá com tempo” abre o disco no atemporal e no meio dela Cris Scabello manda um riff de guitarra que te faz querer seguir em frente. Mais ainda. Em “Eu gosto assim” Anelis diz que “pra me sacar não tem segredo”. Balada com tempero latino e congas de Maurício Badé. Gostosa. “Mau Juízo” tem toques de dub classudo. O disco tem a força e a graça dos arranjos de metais feitos por Anelis, Zé Nigro e Edy Trombone. A balada roots “Inconcluso” é cantada deliciosamente em castellano y habla de um homem inacabado, em processo. Assim como todos os homens que existem dentro da gente. Em “Por que” Anelis acerta dentro. Bate no passado e no futuro e você acha que a música foi feita pra você. “Toc toc toc” traz a conclusão de que estaremos sempre no risco. Só que na pista. Em “Song to Rosa” Anelis recebe as amigas Céu e Thalma de Freitas, suas parceiras no trio Negresko Sis. Juntas, tecem melodias que ficam no “repeat” da cabeça (a música recebeu o olhar da videoartista/cantautora Ava Rocha e está disponível no Youtube no canal de Anelis). “Deuso Deusa” é a última música do disco. Ritualiza o fim e propõe um começo. Orikí mantra canto reza som.
Quando você escuta um disco por uns dias ele entra na sua língua, você aprende a cantar junto, deixando as letras entrarem um pouco ou muito na sua história. Todo mundo vira intérprete quando engole um disco. "Anelis e os Amigos Imaginários" é um disco desses de se engolir. De se viver e desfrutar cada pedaço-trecho, cada faixa-fatia. E inteiro.
O trabalho foi produzido pela cantora e pelos músicos arretados Bruno Buarque, Cris Scabello, MAU e Zé Nigro. Uma produção coletiva e certeira que é sentida sutilmente na assinatura individual de cada um.
Não pra menos, eles fazem parte da banda que acompanha Anelis desde o começo de sua carreira solo e que agora dá nome ao disco: ‘Anelis Assumpção e os Amigos Imaginários'.
Nome encontrado pra banda numa coxia da vida, aquele momento único. Pimba!
Além dos rapazes, a banda conta com a guitarrista Lelena Anhaia e o trombonista Edy Trombone no bando. Essa liga coesa entre pessoas que tem intimidade e compatibilidade sonora e gentileza poética para transitar entre os versos e frases sugeridas por Anelis, fazem a diferença absoluta para a sonoridade do disco. Eles se completam. Anelis e seu bando trocam fluídos o a cada frame canção. E se divertem. Um disco de bando. Um som de banda.
Quase que ao vivo, possibilidade para mestres e íntimos. Neste caso. Temos os dois.
Está tudo nítido, baixo, bateria, guitarras, teclados, efeitos, voz. Mérito também do nova-iorquino Victor Rice, produtor e mestre em sonoridades jamaicanas, responsável pela elegante mixagem das músicas.
Afinidade já sentida em Not Falling, single produzido e lançado em 2012 por Anelis e os Amigos Imaginários ( na época a banda ainda não tinha este nome) e mixado pelo mestre Victor com direito a uma dub version no lado B do compacto. Um luxo!
Aliás, todas as faixas de 'Anelis Assumpção e os Amigos Imaginários', contam com versões dub que 'um dia serão lançadas', o que nos dá a deliciosa sensação de que poderemos desfrutar ainda mais dessa brincadeira de bando sem fim.
Segura, suave, forte, Anelis canta o amor, a individualidade, o tempo e os nós. É spiritual but not religious. Faz love songs unissex. São onze músicas e um poema falado. A voz contralto surpreende em agudos sutis, sussurros roucos e graves firmes. Impossível não ficar seduzida pelo seu canto. Das canções, três são em parceria. “Devaneios”, com o baiano swingado Russo Passapusso é uma música para se dançar. Deixar-se levar pelo baixo, programações + Russo e Anelis. Nela, a filha de Itamar Assumpção, morador da Penha e criador de orquídeas, canta “na minha casa no cume da Lapa por entre as camélias” e você pode sentir sua origem. Um pouco no som e muito no jardim de Anelis. “Declaração” junta a cantora com Céu e Kiko Dinucci, que recita a letra e toca uma guitarra al dente. A música é a cara dos três, fala dos “impostos do coração” (no sentido de tributos) e é completada por Rodrigo Campos na guitarra e no coro. E por falar em entrosamento, o rock “Minutinho”, feita com os irmãos Alzira E. e Jerry Espíndola e o poeta Arruda, confirma a liga entre entre eles que são parceiros frequentes (o primeiro disco traz duas parcerias com os irmãos Espíndola).
As outras faixas são só de Anelis. Todas e inteiras. “Cê tá com tempo” abre o disco no atemporal e no meio dela Cris Scabello manda um riff de guitarra que te faz querer seguir em frente. Mais ainda. Em “Eu gosto assim” Anelis diz que “pra me sacar não tem segredo”. Balada com tempero latino e congas de Maurício Badé. Gostosa. “Mau Juízo” tem toques de dub classudo. O disco tem a força e a graça dos arranjos de metais feitos por Anelis, Zé Nigro e Edy Trombone. A balada roots “Inconcluso” é cantada deliciosamente em castellano y habla de um homem inacabado, em processo. Assim como todos os homens que existem dentro da gente. Em “Por que” Anelis acerta dentro. Bate no passado e no futuro e você acha que a música foi feita pra você. “Toc toc toc” traz a conclusão de que estaremos sempre no risco. Só que na pista. Em “Song to Rosa” Anelis recebe as amigas Céu e Thalma de Freitas, suas parceiras no trio Negresko Sis. Juntas, tecem melodias que ficam no “repeat” da cabeça (a música recebeu o olhar da videoartista/cantautora Ava Rocha e está disponível no Youtube no canal de Anelis). “Deuso Deusa” é a última música do disco. Ritualiza o fim e propõe um começo. Orikí mantra canto reza som.
Arnaud Rodrigues
Antônio Arnaud Rodrigues (Serra Talhada, 6 de dezembro de 1942 — Lajeado, 16 de fevereiro de 2010) foi um ator, cantor, compositor, redator e humorista brasileiro.
Trabalhou nos programas de Chico Anysio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos, tanto como ator quanto como redator.
Na década de 70 formou com Chico e o instrumentista Renato Piau o grupo musical Baiano & os Novos Caetanos, no qual interpretava o cantor Paulinho Cabeça de Profeta.
A iniciativa rendeu três discos de estúdio, alavancando também a carreira de músico de Arnaud, que acabaria lançando mais alguns álbuns a solo.
Em 1978 Arnaud Rodrigues gravou a faixa A Carta de Pero Vaz de Caminha, integrada no disco Redescobrimento, o primeiro reggae gravado no Brasil.
Arnaud Rodrigues é também creditado como um dos precursores do rap brasileiro. A sua faixa, Melô do Tagarela, que foi lançada em compacto pela RCA em 1979 e cantada e falada por Luiz Carlos Miéle, sob uma sampleiada de Rapper's Delight, do grupo americano Sugarhill Gang, foi a primeira versão de um rap gravado no Brasil.
Na teledramaturgia teve alguns trabalhos marcantes, como o Cego Jeremias, cantor ambulante da versão de 1985 da novela Roque Santeiro, além do imigrante nordestino Soró, personagem ingênuo e bem-humorado criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão, Beijo Beijo.
Soró fez tanto sucesso entre o público que Arnaud voltaria a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oróz.
Na década de 1980 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa sob o comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde interpretou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante (e posteriormente diretor da Praça) Marcelo de Nóbrega.
Em 1999, após realizar dois shows na cidade de Palmas, decidiu se mudar com a família para o Tocantins, onde assumiu a função de dirigente do Palmas Futebol e Regatas.
Em 2004 deixou a Praça para se dedicar a seus shows solo e ao futebol, mas em 2010 planejava seu retorno ao elenco do humorístico, além da produção de um programa de variedades em um canal de televisão Tocantins.
No dia 16 de fevereiro de 2010, Arnaud estava com mais dez pessoas em um barco no lago da Usina de Lajeado, a 26 quilômetros de Palmas, capital do Tocantins quando, por volta das 17:30, a embarcação virou devido a uma forte chuva com ventania característica da região nessa época do ano. Nove ocupantes do barco (entre eles a esposa do humorista e dois de seus netos) foram resgatados por moradores da região, mas o corpo de Arnaud só seria encontrado pelos bombeiros horas mais tarde, enquanto o piloto do barco permanecia desaparecido. Apesar de saber nadar, o longo tempo de permanência na água, provavelmente tornou fatal o ocorrido.
Carreira:
Televisão
1972 - Linguinha .... Espião
1973 - Chico City .... Paulinho
1975 - Azambuja & Cia (seriado) .... Bililico
1982 - Lampião e Maria Bonita (minissérie) .... motorista (participação especial)
1983 - Pão Pão, Beijo Beijo (telenovela) .... Soró
1983 - Bandidos da Falange (minissérie) .... Gaguinho
1984 - Partido Alto (telenovela) .... Mr. Soul
1985 - Roque Santeiro (telenovela) .... Cego Jeremias
1987 - Expresso Brasil (telenovela) .... Cego Jeremias
Cinema[editar | editar código-fonte]
1971 - O Doce Esporte do Sexo
1973 - Uma Negra Chamada Tereza
1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
1984 - A Filha dos Trapalhões
Discografia[editar | editar código-fonte]
1970 - Sound & Pyla (LP)
1970 - Tilim - Trilha Sonora da Telenovela (LP)
1974 - Murituri (LP)
1974 - Baiano & Os Novos Caetanos volume 1 (LP)
1975 - Baiano & Os Novos Caetanos volume 2 (LP)
1976 - O Som do Paulinho (LP)
1977 - Cuca Fresca (LP)
1978 - Redescobrimento (LP)
1982 - Baiano & Os Novos Caetanos - A Volta (LP)
1985 - Sudamérica (LP)
1987 - Arnaud Rodrigues (LP)
1998 - Coronel Totonho - vol.2 (LP)
Trabalhou nos programas de Chico Anysio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos, tanto como ator quanto como redator.
Na década de 70 formou com Chico e o instrumentista Renato Piau o grupo musical Baiano & os Novos Caetanos, no qual interpretava o cantor Paulinho Cabeça de Profeta.
A iniciativa rendeu três discos de estúdio, alavancando também a carreira de músico de Arnaud, que acabaria lançando mais alguns álbuns a solo.
Em 1978 Arnaud Rodrigues gravou a faixa A Carta de Pero Vaz de Caminha, integrada no disco Redescobrimento, o primeiro reggae gravado no Brasil.
Arnaud Rodrigues é também creditado como um dos precursores do rap brasileiro. A sua faixa, Melô do Tagarela, que foi lançada em compacto pela RCA em 1979 e cantada e falada por Luiz Carlos Miéle, sob uma sampleiada de Rapper's Delight, do grupo americano Sugarhill Gang, foi a primeira versão de um rap gravado no Brasil.
Na teledramaturgia teve alguns trabalhos marcantes, como o Cego Jeremias, cantor ambulante da versão de 1985 da novela Roque Santeiro, além do imigrante nordestino Soró, personagem ingênuo e bem-humorado criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão, Beijo Beijo.
Soró fez tanto sucesso entre o público que Arnaud voltaria a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oróz.
Na década de 1980 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa sob o comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde interpretou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante (e posteriormente diretor da Praça) Marcelo de Nóbrega.
Em 1999, após realizar dois shows na cidade de Palmas, decidiu se mudar com a família para o Tocantins, onde assumiu a função de dirigente do Palmas Futebol e Regatas.
Em 2004 deixou a Praça para se dedicar a seus shows solo e ao futebol, mas em 2010 planejava seu retorno ao elenco do humorístico, além da produção de um programa de variedades em um canal de televisão Tocantins.
No dia 16 de fevereiro de 2010, Arnaud estava com mais dez pessoas em um barco no lago da Usina de Lajeado, a 26 quilômetros de Palmas, capital do Tocantins quando, por volta das 17:30, a embarcação virou devido a uma forte chuva com ventania característica da região nessa época do ano. Nove ocupantes do barco (entre eles a esposa do humorista e dois de seus netos) foram resgatados por moradores da região, mas o corpo de Arnaud só seria encontrado pelos bombeiros horas mais tarde, enquanto o piloto do barco permanecia desaparecido. Apesar de saber nadar, o longo tempo de permanência na água, provavelmente tornou fatal o ocorrido.
Carreira:
Televisão
1972 - Linguinha .... Espião
1973 - Chico City .... Paulinho
1975 - Azambuja & Cia (seriado) .... Bililico
1982 - Lampião e Maria Bonita (minissérie) .... motorista (participação especial)
1983 - Pão Pão, Beijo Beijo (telenovela) .... Soró
1983 - Bandidos da Falange (minissérie) .... Gaguinho
1984 - Partido Alto (telenovela) .... Mr. Soul
1985 - Roque Santeiro (telenovela) .... Cego Jeremias
1987 - Expresso Brasil (telenovela) .... Cego Jeremias
Cinema[editar | editar código-fonte]
1971 - O Doce Esporte do Sexo
1973 - Uma Negra Chamada Tereza
1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
1984 - A Filha dos Trapalhões
Discografia[editar | editar código-fonte]
1970 - Sound & Pyla (LP)
1970 - Tilim - Trilha Sonora da Telenovela (LP)
1974 - Murituri (LP)
1974 - Baiano & Os Novos Caetanos volume 1 (LP)
1975 - Baiano & Os Novos Caetanos volume 2 (LP)
1976 - O Som do Paulinho (LP)
1977 - Cuca Fresca (LP)
1978 - Redescobrimento (LP)
1982 - Baiano & Os Novos Caetanos - A Volta (LP)
1985 - Sudamérica (LP)
1987 - Arnaud Rodrigues (LP)
1998 - Coronel Totonho - vol.2 (LP)
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