Pernambucano, cantor e compositor, Paulo Diniz (24/1/1940) chegou ao Rio de Janeiro na década de 1960 contratado pela Rádio Globo após alguns anos em rádios de Recife e Fortaleza.
Seu primeiro disco - um compacto simples com as músicas "Quem desdenha quer comprar" e "O chorão" - teve boa repercussão, rendendo convites para participar do programa de maior sucesso na televisão da época, Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
Como a parceria Roberto e Erasmo, Paulo Diniz fazia canções com Odibar Moreira da Silva, o Odibar, tendo “Pingos de amor” como a música mais conhecida. Vendeu mais de 1 milhão de álbuns e foi regravada por Emilio Santiago e Kid Abelha e cantada por Zeca Baleiro.“O AI-5 foi uma barra pesada, calou a boca de todo mundo. Tive a música 'Palmares' censurada. Cortaram também a 'Malandro é São Benedito'... Nunca quis gravar depois.
Na época do Pasquim, que esgotava meia hora depois de chegar na banca, o Caetano mandava matérias, cartas. Numa delas dizia que estava solitário em Londres. Ele usava aquele visual riponga, que lá não era nada demais, cheio de malucos.
Eu também estava muito só; a gente se conhecia do Solar da Fossa, onde a gente viveu um tempo. Gil, Caetano, Torquato, Rogério Duarte, Gal, Aderbal Freire Filho, meu companheiro de elenco de rádio-teatro na Rádio Dragão do Mar...” contou Paulo Diniz em 2008 ao repórter Henrique Nunes para o Diário do Nordeste.
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