1963 - Jetsons
The Jetsons foi meu primeiro grupo, era 1963 (até
1965), faziamos Rock'nRoll, Surf Music, Twist, Hully Gully, Música
Instrumental. Na época para se ter uma guitarra tinha que mandar fazer. Era o início dessa Era Musical.
Edson Aymay da Rosa - bateria
Waldir Jacques Martelli - Contra-baixo elétrico
Luiz Ernane
Guimaraes - Guitarra base
Luis Vagner Dutra Lopes - Guitarra solo
1966 - Os Brasas
Após Waldir parar no grupo chegou o Franco Rosito Scornavacca,
decidimos na época ir embora, queríamos tentar a vida, tentar novos
horizontes no mundo da música. O Luiz Ernane era "de menor" e não quis
ir. Já havíamos tocado no programa Jovem Guarda com Roberto, Erasmo
Wanderléa, Prini Lores, Renato e seus Blue Caps, Golden Boys e Trio
Esperança. O Anires Marcos Soares Rodrigues assumiu a função de Guita –
base, e começamos a incluir e dedicarmos no canto (vocais), e estava
formado Os Brasas.
Em maio de "66", partimos rumo à São Paulo. Logo
fomos contratados pela TV Excelcior (canal 9). Através do cantor Marcos
Roberto fomos levados a Gravadora Continental e estreiamos no programa
juventude e Ternura do Wanderlei Cardoso e Rosemary. Na sequência, no
programa Linha de Frente apresentado pelos irmãos Antonucci (Os Vip's)
se apresentavam lá: Os Iguais (conjunto vocal de Antônio Marcos), Deo e
Marco (Marku Ribas), Zé Geraldo, Marcos Roberto, Dori Edson, Sérgio
Reis, Waldirene...
Em 1967, participamos do programa O Bom produzido
por Carlos Imperial, com Eduardo Araújo, Silvinha, Deno e Dino, Sérgio
Reis, Vanusa, Ó Seis (depois Mutantes), Beach Boys e Som Beat.
Conhecemos o Maestro Edmundo Peruzzi e participando da banda jovem do
Maestro conduzidos por ele, nos tornamos um grupo de estúdio e éramos a
banda de apoio nas gravações de todos esses artista. Eu particularmente
fui desenvolvendo meu currículo como compositor, produtor, gravando
muito como guitarrista nos estúdios do eixo Rio\São Paulo.
No Rio de
Janeiro, em 1970, gravei meu primeiro compacto de carreira solo, por
intermédio de Ismael Correa, produtor diretor na época pela Continental.
Gravei "Moro no fim da rua" e "Viagem para o Sul" com Paulinho Braga -
bateria, Zeca - baixo, Don Salvador - piano e arranjo de Metais e Luis
Vagner - violão e guitarra. Gravado no estúdio Hawai, técnico Mazzola.
Em 1971, no estúdio Sonima, "Na ponta da sandália" e "Comigo vai tudo
bem" pela Gravadora Chantecler. Luis Vagner - guitarra, Paulo Cesar
Barros - contrabaixo de pau e baixo, Cidinho Teixeira - piano, Nelson
Careca - bateria, Edmundo Peruzzi - arranjo de metais.
Em 1972,
gravei a música “Como?” e “Agora que o carnaval passou” com Edson da
Rosa – bateria, Carlos Alexandre Rodrigues – baixo, Zé Catarina – piano e
organ, Natal - percussão, Luis Vagner – guitarra e violão.
1974 - Simples
De volta a São Paulo, em 1974, o primeiro LP "Simples"- Luis Vagner
Lopes. Músicos participantes: Edson da Rosa (Os Brasas) - bateria e
percussão, Cidinho Teixeira - piano e celeste, Luis Vagner - guitarra e
violão, Carlos Nabhar - baixo, Fabio - surdo, Branca Di Neve -
tumbadora, Mário Cerqueira - congas, Ângelo Antônio - ganza. Vocais:
Sidnei Moraes, Aeluah, Elzinha, Lourdinha, Franco, Angele, Vera, Tânia
Regina, David Monteiro e a dupla Dora e Walter. Metais: Buda, Bill,
Felpudo, Rafael, Carlos Alberto, Demetrius, Pezzella. Cordas: Capella,
Finelli, Tomassoni, Russo, Tanus, Germano Wanjrot, Dworecki, Fukuda,
Rabarchi, Sienkievicz. Produtor fonográfico: Gravações Chantecler Ltda.,
coordenação de produção: Salatiel Coelho, direção de produção: Ângelo
Antônio, Luis Vagner, Antônio Carlos de Carvalho, arranjos de base: Luis
Vagner Lopes, arranjos e regência: Chiquinho de Moraes, estúdio
Gravodisc, técnicos de som – Carlinhos e Calçada, foto: Photo House,
capa: Sérgio Grecu. “Cante! Que eu não sei se você sabe, que a música é
uma santa.” L. Vagner.
Fizemos o programa do Chacrinha como
banda de apoio, participações nos Trapalhões, N.S.Show, Ronnei Von, Spot
ligth de Wilson Simonal, Jovem Guarda, Raul Gil e Sílvio Santos.
Carlos Imperial levou-nos para o Rio de Janeiro, fomos morar no Solar da
Fossa (“Solar para os íntimos. Nenhum outro endereço no Rio, em
qualquer época , concentrou tanta gente que, um dia, atuaria de forma
tão decisiva na cultura.” - Ruy Castro. “Um território de liberdade,
impertinências, ideias e ousadias” – Toninho Vaz, livro Solar da Fossa
de Toninho Vaz ) . Contratados pela TV Tupi fazíamos o programa da Bibi
Ferreira e apresentávamos um programa chamado Esses Jovens Maravilhosos
e seus Rítmos Alucinantes, com Marcio Greyck, Kátia Cilene, Paulo
Sérgio, Adriana, Os Funks (Roupa Nova).
Fusão das Raças, disco, LP,
gravado pela Philips Poligran. Em 1979, gravado em 16 canais no estúdio
Reunidos SP (Gazeta). Ficha técnica: Direção de produção e estúdio –
Marcos Maynard, técnicos de gravação – Milton Rodrigues, Renato Mazzero,
Ely Bom Tempo e João Campanha, técnicos de mixagem – Roberto Marques,
Renato Mazzero, assistentes de estúdio – João Souza, Beto Silva e
Geraldo, Concepção e criação musical – Luis Vagner, arranjos e regência –
Nelson Ayres, arranjos de cordas e metais – Eduardo Assad, fotografia –
Penna Prearo/Câmara Escura, capa – Aldo Luiz, arte – Mariano J.
Martins, músicos que participaram: Nelson Ayres – piano, teclado e
organ, Cidinho Teixeira, Eduardo Assad - piano fender e acústico,
Claudio Bertrami - baixo, Marco Aurélio Bissi ( Lee Jackson) - bateria,
Bedeu e Dom Bira - percussão, Bill - trombone em Só pra renascer, Luis
Vagner - violões e guitarras, Luis Vagner - baixo, baixo com mutron,
kalimba, efeitos sonoros em Cabreragem dos peixes, vocal: Dudu França,
Ralf, Cidinha, Heleninha e Rita, Participações especiais: Paulinho
Camargo em Guria, Dudu França em Rockeira. A música Como?, foi trilha na
novela Mulheres de Areia na TV Tupi e com o Netinho na novela TV Globo.
Guria foi trilha na novela Dancing Days na TV Globo.
“Criança! Tua esperança é a minha crença.” L. Vagner.
Em 1981, fui homenageado por Jorge Ben Jor com a música Luis Vagner
Guitarreiro e fiz uma grande tourne pela Europa e África, fazendo parte
da banda do Zé Pretinho tocando contra-baixo. Toquei no festival MPB
Shell com a música de Jorge Bem “Crioulo Glorificado”. Fui convidado a
participar do disco da Gretchen com a música de Jorge Bem “Ela tem
charme, raça, talento e formosura”, nos apresentamos juntos no
Fantástico.
Pelo Amor do Povo Novo de 1982. Produtor fonográfico –
Som Indústria e Comércio S/A, Diretor artístico – Luiz Mocarzel, direção
de produção e estúdio – Juvenal de Oliveira, coordenação- Roberto
Ramos, arregimentação – Mario Casali, arranjos e regência – Luis Vagner,
técnicos de gravação – Roberto Marques, Paulo Roberto, Zilmar Araújo e
Getúlio Figueiredo, mixagem – Roberto Marques, corte – Tonheco, gravado e
mixado no estúdio Dó Ré Mi SP 24 canais, Layout e arte – Jurandir
Silveira, Osvaldo A. S. Ferreira e Vivian Engel, participação – Grupo
Amigos Leais (Edson da Rosa (os Brasas) – bateria, Carlos Nabhar e Luis
Vagner- baixo, Luis Vagner – guitarras, violões, baixo, Luis Vagner,
Luiz Carlos de Paula e Dom Bira – percussão, Eduardo ASSAD e Anires
Marcos – teclados. “Obstáculos removo, pelo amor do Povo Novo.” L.
Vagner.
1986, Luis Vagner ao vivo O Som da Negadinha. Havia
acontecido no mundo a chegada de uma nova fusão de rítmos (mento,
calipso e soul) uma nova música, com elementos mais comprometidos com a
negritude, com a melhoria das condições humana, com a força das
palavras, uma música mais espiritualizada. Bem dentro do meu espirito de
procura, Reggae Music, aí em minha busca pelo caminho passando pelo
Rastafarianismo e identificando –me, desenvolvi um trabalho com essa
filosofia. Participei do Festival dos Festivais na Rede Globo com a
música “Não Negai”, culminando nesse disco. Músicos: Amigos Leais (Luiz
Carlos de Paula – percussão, Lula Barreto – baixo, Sérgio Henrique –
teclados, Evaldo Correa – bateria, Paulinho Ramos – percussão, Cassio
Poleto – violino, vocais – Ângela, Sara e Valéria, produtor fonográfico –
Som Indústria e Comércio S/A, direção artística e produção – Juvenal de
Oliveira, coordenação artística – João Blumenscheim Filho, arranjos –
Luis Vagner, técnicos de gravação – Getúlio Figueiredo, Zecafi e João
Campanha, mixagem – Getúlio, técnico montagem – Roberto Ramos, layout e
arte – Oswaldo Asc Ferreira e Jurandir G. Silveira, fotos – Ireno Nilson
Jardim, gravado no estúdio Copacabana – direto ao vivo em abril de
1986. “Não negai!”; “Olhos vermelhos”; “Mamãe África”; “Homem, assim
não”; “Homem Rasta”; “ Calipso Colapso”; “Skuliba”.
“Conscientização” 1988. Produtor fonográfico – Som Ind. E Com. S/A,
direção artística – Juvenal de Oliveira, direção de produção – Mauro
Pinheiro, arranjos Luis Vagner, técnicos de gravação – Ari Rogério, Del
Rei Statuti e Marco Miranda, técnico mix – Getúlio Jr. e Ari Rogério,
montagem – Leandro Grande, técnico de corte – Getúlio Jr., gravado no
estúdio Suite SP 16 canais, fotos – Vange Milliet Oliveira, capa criação
– Mauro Pinheiro, arte final – Mauricio (Fruta – Flor), músicos: Luis
Vagner – guitarras e violões , Toninho Crespo – guitarra base, Lula
Barreto – baixo, Toninho Cruz – bateria, Bedeu, Sabiá, Paulinho Ramos e
Luis Vagner – percussão, Gerson Surya, Paulo Calazans, Kakaia, Marcus
Lamistre e Ricardo Ramos - teclados, vocais: Naná, Nenê, Orlandinho,
Miguel de Deus e Luis Vagner. Luis Vagner e Amigos Leais. Esse foi meu
disco mais mambembe, sem as mínimas condições técnicas, sonoras. Comecei
a sentir muita dificuldade em conduzir meu trabalho no Brasil. Em 1989
fui para França, lá participei do grande Festival de Vienne, Festival de
Aubervilliers, uma grandiosa temporada no Meridian Montparnasse. Uma
temporada na África, Marrocos, Mahakeshi, Casa Blanca, Wazazad,
Taurodant.
1990 – Temporada no Cassino de Evian
Em 1991,
Voltei da Europa e tive o prazer de fazer Show na casa noturna de São
Paulo “Aeroanta”, lá fui agraciado com a presença dos Wailers, banda de
apoio de Bob Marley com o grande Aston “family man” Barret a grande
lenda viva dos Bass Line da Reggae Music. Neste mesmo ano fui um dos
vencedores do Festival da Rede Record produzido pelo Solano Ribeiro,
conquistando o 3º lugar com a música “Óh Raios”.
Em 1994 foi
lançado pelo selo independente DAAZ o disco Vai dizer que não me viu?!
Direção geral – Alejandro Rosas e José Luiz Fazzio, direção executiva –
Kazuaki Shinjo, direção artística – Luis Vagner Lopes, direção
deprodução – Mauro Pinheiro – produção e arrigentação – Luis Vagner e
Mauro Pinheiro, técnicos de gravação –a Hans zeh, Deboni e Bernard,
técnico de mixagem – Hans Zeh, projeto gráfico – DAAZ Comunicações,
fotografia – Haroldo Nogueira, produtores associados – DAAZ, L.
Schiavon, M. Pinheiro, L. Vagner. Gravado no estúdio DBS em 24 canais –
digital. Músicos: Beto Bispo – bateria, Milton Felix – baixo, Nilton
Leonarde – baixo nas faixas 2-7-8-13, Luis Vagner – baixo nas faixas 10 e
11, Marco Pontes (Maestro Caixote) – teclados, piano em todas as
faixas, Ary Holland – piano nas faixas 1 e 12, Gerson Surya – teclado
nas faixas 5,6,7,9, Hans Zeh – teclado faixa 9, Luiz Carlos de Paula e
Osvaldinho da Cuíca - percussão na faixa 4, vocais – Caio Flávio, Vera
Veríssimo, Paulinho Campos, Vange Milliet, Tina Sanches, Nana Correia
nas faixas 7, 11e 13.
Cara gente fina. Uma vez ensaiados no estúdio dele. Pediu minha guitarra e deu uma palhinha com a banda. Fora as histórias que contou.
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