segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Luis Vagner

1963 - Jetsons
The Jetsons foi meu primeiro grupo, era 1963 (até 1965), faziamos Rock'nRoll, Surf Music, Twist, Hully Gully, Música Instrumental. Na época para se ter uma guitarra tinha que mandar fazer. Era o início dessa Era Musical.
Edson Aymay da Rosa - bateria Waldir Jacques Martelli - Contra-baixo elétrico
Luiz Ernane Guimaraes - Guitarra base
Luis Vagner Dutra Lopes - Guitarra solo

1966 - Os Brasas
Após Waldir parar no grupo chegou o Franco Rosito Scornavacca, decidimos na época ir embora, queríamos tentar a vida, tentar novos horizontes no mundo da música. O Luiz Ernane era "de menor" e não quis ir. Já havíamos tocado no programa Jovem Guarda com Roberto, Erasmo Wanderléa, Prini Lores, Renato e seus Blue Caps, Golden Boys e Trio Esperança. O Anires Marcos Soares Rodrigues assumiu a função de Guita – base, e começamos a incluir e dedicarmos no canto (vocais), e estava formado Os Brasas.
Em maio de "66", partimos rumo à São Paulo. Logo fomos contratados pela TV Excelcior (canal 9). Através do cantor Marcos Roberto fomos levados a Gravadora Continental e estreiamos no programa juventude e Ternura do Wanderlei Cardoso e Rosemary. Na sequência, no programa Linha de Frente apresentado pelos irmãos Antonucci (Os Vip's) se apresentavam lá: Os Iguais (conjunto vocal de Antônio Marcos), Deo e Marco (Marku Ribas), Zé Geraldo, Marcos Roberto, Dori Edson, Sérgio Reis, Waldirene...
Em 1967, participamos do programa O Bom produzido por Carlos Imperial, com Eduardo Araújo, Silvinha, Deno e Dino, Sérgio Reis, Vanusa, Ó Seis (depois Mutantes), Beach Boys e Som Beat. Conhecemos o Maestro Edmundo Peruzzi e participando da banda jovem do Maestro conduzidos por ele, nos tornamos um grupo de estúdio e éramos a banda de apoio nas gravações de todos esses artista. Eu particularmente fui desenvolvendo meu currículo como compositor, produtor, gravando muito como guitarrista nos estúdios do eixo Rio\São Paulo.
No Rio de Janeiro, em 1970, gravei meu primeiro compacto de carreira solo, por intermédio de Ismael Correa, produtor diretor na época pela Continental. Gravei "Moro no fim da rua" e "Viagem para o Sul" com Paulinho Braga - bateria, Zeca - baixo, Don Salvador - piano e arranjo de Metais e Luis Vagner - violão e guitarra. Gravado no estúdio Hawai, técnico Mazzola.
Em 1971, no estúdio Sonima, "Na ponta da sandália" e "Comigo vai tudo bem" pela Gravadora Chantecler. Luis Vagner - guitarra, Paulo Cesar Barros - contrabaixo de pau e baixo, Cidinho Teixeira - piano, Nelson Careca - bateria, Edmundo Peruzzi - arranjo de metais.
Em 1972, gravei a música “Como?” e “Agora que o carnaval passou” com Edson da Rosa – bateria, Carlos Alexandre Rodrigues – baixo, Zé Catarina – piano e organ, Natal - percussão, Luis Vagner – guitarra e violão.
1974 - Simples
De volta a São Paulo, em 1974, o primeiro LP "Simples"- Luis Vagner Lopes. Músicos participantes: Edson da Rosa (Os Brasas) - bateria e percussão, Cidinho Teixeira - piano e celeste, Luis Vagner - guitarra e violão, Carlos Nabhar - baixo, Fabio - surdo, Branca Di Neve - tumbadora, Mário Cerqueira - congas, Ângelo Antônio - ganza. Vocais: Sidnei Moraes, Aeluah, Elzinha, Lourdinha, Franco, Angele, Vera, Tânia Regina, David Monteiro e a dupla Dora e Walter. Metais: Buda, Bill, Felpudo, Rafael, Carlos Alberto, Demetrius, Pezzella. Cordas: Capella, Finelli, Tomassoni, Russo, Tanus, Germano Wanjrot, Dworecki, Fukuda, Rabarchi, Sienkievicz. Produtor fonográfico: Gravações Chantecler Ltda., coordenação de produção: Salatiel Coelho, direção de produção: Ângelo Antônio, Luis Vagner, Antônio Carlos de Carvalho, arranjos de base: Luis Vagner Lopes, arranjos e regência: Chiquinho de Moraes, estúdio Gravodisc, técnicos de som – Carlinhos e Calçada, foto: Photo House, capa: Sérgio Grecu. “Cante! Que eu não sei se você sabe, que a música é uma santa.” L. Vagner.

Fizemos o programa do Chacrinha como banda de apoio, participações nos Trapalhões, N.S.Show, Ronnei Von, Spot ligth de Wilson Simonal, Jovem Guarda, Raul Gil e Sílvio Santos. Carlos Imperial levou-nos para o Rio de Janeiro, fomos morar no Solar da Fossa (“Solar para os íntimos. Nenhum outro endereço no Rio, em qualquer época , concentrou tanta gente que, um dia, atuaria de forma tão decisiva na cultura.” - Ruy Castro. “Um território de liberdade, impertinências, ideias e ousadias” – Toninho Vaz, livro Solar da Fossa de Toninho Vaz ) . Contratados pela TV Tupi fazíamos o programa da Bibi Ferreira e apresentávamos um programa chamado Esses Jovens Maravilhosos e seus Rítmos Alucinantes, com Marcio Greyck, Kátia Cilene, Paulo Sérgio, Adriana, Os Funks (Roupa Nova).
Fusão das Raças, disco, LP, gravado pela Philips Poligran. Em 1979, gravado em 16 canais no estúdio Reunidos SP (Gazeta). Ficha técnica: Direção de produção e estúdio – Marcos Maynard, técnicos de gravação – Milton Rodrigues, Renato Mazzero, Ely Bom Tempo e João Campanha, técnicos de mixagem – Roberto Marques, Renato Mazzero, assistentes de estúdio – João Souza, Beto Silva e Geraldo, Concepção e criação musical – Luis Vagner, arranjos e regência – Nelson Ayres, arranjos de cordas e metais – Eduardo Assad, fotografia – Penna Prearo/Câmara Escura, capa – Aldo Luiz, arte – Mariano J. Martins, músicos que participaram: Nelson Ayres – piano, teclado e organ, Cidinho Teixeira, Eduardo Assad - piano fender e acústico, Claudio Bertrami - baixo, Marco Aurélio Bissi ( Lee Jackson) - bateria, Bedeu e Dom Bira - percussão, Bill - trombone em Só pra renascer, Luis Vagner - violões e guitarras, Luis Vagner - baixo, baixo com mutron, kalimba, efeitos sonoros em Cabreragem dos peixes, vocal: Dudu França, Ralf, Cidinha, Heleninha e Rita, Participações especiais: Paulinho Camargo em Guria, Dudu França em Rockeira. A música Como?, foi trilha na novela Mulheres de Areia na TV Tupi e com o Netinho na novela TV Globo. Guria foi trilha na novela Dancing Days na TV Globo.
“Criança! Tua esperança é a minha crença.” L. Vagner.

Em 1981, fui homenageado por Jorge Ben Jor com a música Luis Vagner Guitarreiro e fiz uma grande tourne pela Europa e África, fazendo parte da banda do Zé Pretinho tocando contra-baixo. Toquei no festival MPB Shell com a música de Jorge Bem “Crioulo Glorificado”. Fui convidado a participar do disco da Gretchen com a música de Jorge Bem “Ela tem charme, raça, talento e formosura”, nos apresentamos juntos no Fantástico.
Pelo Amor do Povo Novo de 1982. Produtor fonográfico – Som Indústria e Comércio S/A, Diretor artístico – Luiz Mocarzel, direção de produção e estúdio – Juvenal de Oliveira, coordenação- Roberto Ramos, arregimentação – Mario Casali, arranjos e regência – Luis Vagner, técnicos de gravação – Roberto Marques, Paulo Roberto, Zilmar Araújo e Getúlio Figueiredo, mixagem – Roberto Marques, corte – Tonheco, gravado e mixado no estúdio Dó Ré Mi SP 24 canais, Layout e arte – Jurandir Silveira, Osvaldo A. S. Ferreira e Vivian Engel, participação – Grupo Amigos Leais (Edson da Rosa (os Brasas) – bateria, Carlos Nabhar e Luis Vagner- baixo, Luis Vagner – guitarras, violões, baixo, Luis Vagner, Luiz Carlos de Paula e Dom Bira – percussão, Eduardo ASSAD e Anires Marcos – teclados. “Obstáculos removo, pelo amor do Povo Novo.” L. Vagner.
1986, Luis Vagner ao vivo O Som da Negadinha. Havia acontecido no mundo a chegada de uma nova fusão de rítmos (mento, calipso e soul) uma nova música, com elementos mais comprometidos com a negritude, com a melhoria das condições humana, com a força das palavras, uma música mais espiritualizada. Bem dentro do meu espirito de procura, Reggae Music, aí em minha busca pelo caminho passando pelo Rastafarianismo e identificando –me, desenvolvi um trabalho com essa filosofia. Participei do Festival dos Festivais na Rede Globo com a música “Não Negai”, culminando nesse disco. Músicos: Amigos Leais (Luiz Carlos de Paula – percussão, Lula Barreto – baixo, Sérgio Henrique – teclados, Evaldo Correa – bateria, Paulinho Ramos – percussão, Cassio Poleto – violino, vocais – Ângela, Sara e Valéria, produtor fonográfico – Som Indústria e Comércio S/A, direção artística e produção – Juvenal de Oliveira, coordenação artística – João Blumenscheim Filho, arranjos – Luis Vagner, técnicos de gravação – Getúlio Figueiredo, Zecafi e João Campanha, mixagem – Getúlio, técnico montagem – Roberto Ramos, layout e arte – Oswaldo Asc Ferreira e Jurandir G. Silveira, fotos – Ireno Nilson Jardim, gravado no estúdio Copacabana – direto ao vivo em abril de 1986. “Não negai!”; “Olhos vermelhos”; “Mamãe África”; “Homem, assim não”; “Homem Rasta”; “ Calipso Colapso”; “Skuliba”.

“Conscientização” 1988. Produtor fonográfico – Som Ind. E Com. S/A, direção artística – Juvenal de Oliveira, direção de produção – Mauro Pinheiro, arranjos Luis Vagner, técnicos de gravação – Ari Rogério, Del Rei Statuti e Marco Miranda, técnico mix – Getúlio Jr. e Ari Rogério, montagem – Leandro Grande, técnico de corte – Getúlio Jr., gravado no estúdio Suite SP 16 canais, fotos – Vange Milliet Oliveira, capa criação – Mauro Pinheiro, arte final – Mauricio (Fruta – Flor), músicos: Luis Vagner – guitarras e violões , Toninho Crespo – guitarra base, Lula Barreto – baixo, Toninho Cruz – bateria, Bedeu, Sabiá, Paulinho Ramos e Luis Vagner – percussão, Gerson Surya, Paulo Calazans, Kakaia, Marcus Lamistre e Ricardo Ramos - teclados, vocais: Naná, Nenê, Orlandinho, Miguel de Deus e Luis Vagner. Luis Vagner e Amigos Leais. Esse foi meu disco mais mambembe, sem as mínimas condições técnicas, sonoras. Comecei a sentir muita dificuldade em conduzir meu trabalho no Brasil. Em 1989 fui para França, lá participei do grande Festival de Vienne, Festival de Aubervilliers, uma grandiosa temporada no Meridian Montparnasse. Uma temporada na África, Marrocos, Mahakeshi, Casa Blanca, Wazazad, Taurodant.
1990 – Temporada no Cassino de Evian
Em 1991, Voltei da Europa e tive o prazer de fazer Show na casa noturna de São Paulo “Aeroanta”, lá fui agraciado com a presença dos Wailers, banda de apoio de Bob Marley com o grande Aston “family man” Barret a grande lenda viva dos Bass Line da Reggae Music. Neste mesmo ano fui um dos vencedores do Festival da Rede Record produzido pelo Solano Ribeiro, conquistando o 3º lugar com a música “Óh Raios”.
Em 1994 foi lançado pelo selo independente DAAZ o disco Vai dizer que não me viu?! Direção geral – Alejandro Rosas e José Luiz Fazzio, direção executiva – Kazuaki Shinjo, direção artística – Luis Vagner Lopes, direção deprodução – Mauro Pinheiro – produção e arrigentação – Luis Vagner e Mauro Pinheiro, técnicos de gravação –a Hans zeh, Deboni e Bernard, técnico de mixagem – Hans Zeh, projeto gráfico – DAAZ Comunicações, fotografia – Haroldo Nogueira, produtores associados – DAAZ, L. Schiavon, M. Pinheiro, L. Vagner. Gravado no estúdio DBS em 24 canais – digital. Músicos: Beto Bispo – bateria, Milton Felix – baixo, Nilton Leonarde – baixo nas faixas 2-7-8-13, Luis Vagner – baixo nas faixas 10 e 11, Marco Pontes (Maestro Caixote) – teclados, piano em todas as faixas, Ary Holland – piano nas faixas 1 e 12, Gerson Surya – teclado nas faixas 5,6,7,9, Hans Zeh – teclado faixa 9, Luiz Carlos de Paula e Osvaldinho da Cuíca - percussão na faixa 4, vocais – Caio Flávio, Vera Veríssimo, Paulinho Campos, Vange Milliet, Tina Sanches, Nana Correia nas faixas 7, 11e 13.

Um comentário:

  1. Cara gente fina. Uma vez ensaiados no estúdio dele. Pediu minha guitarra e deu uma palhinha com a banda. Fora as histórias que contou.

    ResponderExcluir